terça-feira, 30 de setembro de 2014


Camada Protetora


A Ozonosfera, camada constituída de uma substância chamada ozônio (O3), está em sua maior parte localizada na estratosfera, entre 15 km e 35 km de altura. Seus gases rarefeitos são o que protegem o nosso planeta da radiação infravermelha solar e de radiações e partículas nocivas, e sem ela, a vida na  Terra provavelmente seria extinta.
Tal camada protetora está em um processo de destruição, devido aos gases emitidos no solo. O aquecimento global é provavelmente inevitável devido aos gases vulcânicos que existem desde os primórdios terrestres, mas a humanidade, com seus equipamentos refrigeradores e fábricas de produção em massa, emite gases muito mais poluentes, que aceleram o processo de destruição radicalmente.
Acordos internacionais já foram, e mais estão sendo criados em busca de tentar recuperar as partes já perdidas de nossa camada protetora, mas receio que seja algo irreversível. Porém, existem medidas que podem retardar a degradação da camada de ozônio, e a maioria delas consiste em observar atentamente os nossos aparelhos de refrigeração e trocar os filtros constantemente, assim como em hipótese nenhuma, liberar CFC (clorofluorcarboneto) na atmosfera, pois essa substância é a principal ameaça à nossa guardiã, nosso escudo protetor.

Felipe

Aquecimento global: um bicho de sete cabeças


Vivemos em um mundo rodeado por grandes inovações e tecnologias de ponta que nos garantem um imenso conforto. O problema é que isso tudo está degradando a camada de ozônio, o ambiente em que vivemos e se continuarmos inertes à situação, ela se agravará cada vez mais. Mas o que de fato significa camada de ozônio?
Não poderíamos dizer que é um simples manto de gás que envolve a Terra, mas sim algo que garante a vida em nosso planeta. Acontece que com tamanha poluição e liberação de CFC na atmosfera, está havendo uma diminuição na eficácia de sua função, que é barrar os raios ultravioletas e consequentemente um aumento na temperatura global.
Por isso, o ideal seria que diminuíssemos a quantidade de clorofuorcarboneto (CFC) ou substituíssemos por outra substância limpa e renovável, utilizássemos mais transportes coletivos para evitar a liberação de CO2 e preservássemos ao máximo o ambiente em que vivemos, através da promoção de campanhas de conscientização, por exemplo.

Luís


Aquecimento Global: Quando iremos detê-lo?


A terra tem bilhões de anos e já sofreu grandes mudanças e extinções. Há 65 milhões de anos um meteoro atingiu a terra e causou a extinção dos Dinossauros. Nosso planeta se recuperou, mas isso levou um grande tempo para que se volte ao normal.
A terra voltou a adoecer ela "está com febre", pois a nossa civilização desenvolveu sem cuidados o que levou a aquecer o planeta, dessa vez, somos nós que somos os asteroides e em milhões de anos a terra vai se recuperar, ou não. Parar e extinguir o aquecimento global são o nosso desafio e meta, porém a duvida é se vamos combate-lo agora ou deixaremos para as nossas futuras gerações?
Fábricas que todos os dias lançam milhares de toxinas ao ar, os carros, os aviões, as queimas de lixo, CFC e os vulcões  que entram em erupção são os principais causadores dessa situação, devemos e logo achar um meio para nos recuperarmos sem nos afetarmos muitos, alguns desses causadores são da natureza, mas outros são em razão do homem que procurava um mundo melhor, mas será que para melhorarmos nossas vidas teremos que regredir e aos poucos acabar com o mundo, ou seja, para melhorarmos teremos que destruí-lo? Fazer a coleta seletiva, carros elétricos e novas soluções estão surgindo, porém a poluição por dia nas cidades é muito maior.

Gabriel


domingo, 28 de setembro de 2014


Meio Ambiente em Crise


Atualmente, o meio ambiente já está sofrendo com os efeitos do aquecimento global, ocasionando no aumento da temperatura global, um grave problema que deve ser enfrentado. Muito se fala e se comenta sobre esse assunto, e os pesquisadores estão à procura de suas causas e consequências para o que melhor pode ser feito em relação, procurando alguma saída. Alguns entendem como uma fase natural na qual o planeta está se passando, entretanto outros advertem que estão relacionadas com as atividades humanas. 
O fenômeno do aquecimento global traz consequências gravíssimas, como: o degelo, derretimento das geleiras onde favorecem o aumento do nível dos oceanos e diminuem a quantidade de água doce e potável; e a desertificação, alteração do regime das chuvas, tempestades, furacões, inundações, alterações de ecossistemas, redução da biodiversidade, além de ocorrer a dispersão de doenças e a escassez de água potável. 
Algo deve ser feito, está na hora de começarmos a revisar as nossas ações e buscar alternativas para que esse fenômeno não se agrave e se torne mais perigoso ainda. Diminuir consideravelmente a emissão de gases seria a questão mais importante, para que não se intensifique o efeito estufa. É preciso uma relação de paz entre a natureza e o ser humano.

Marcelo

domingo, 21 de setembro de 2014

UOL - 20/09/2014 - 14:10 Meio ambiente

Nova espécie de ave descoberta no Brasil já corre risco de extinção

O macuquinho-preto-baiano foi descoberto em uma faixa estreita de Mata Atlântica, no litoral da Bahia
O macuquinho-preto-baiano foi descoberto em uma faixa estreita de Mata Atlântica, no litoral da Bahia





Vinte anos após o início das investigações pelo pesquisador Luis Antonio Pedreira Gonzaga, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é descoberta em uma faixa estreita de Mata Atlântica, no litoral da Bahia, uma nova espécie de pássaro (Scytalopus gonzagai) que, entretanto, já corre risco de extinção.
O biólogo especializado em ornitologia (estudo dos pássaros) Giovanni Nachtigall Maurício, professor do curso de gestão ambiental da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, e primeiro autor do artigo de descrição da espécie, disse  que os cálculos feitos durante a pesquisa de campo estimaram em quase 3 mil o número desses pássaros na região. O  pássaro recebeu o nome de macuquinho-preto-baiano. A estimativa foi baseada no cálculo da área disponível e da densidade. A partir desses dados, os pesquisadores ampliaram as informações para toda a área possível.
"A gente fez um cálculo e, depois, uma ampliação, que indicou em torno de 2.888 pássaros na espécie. O cálculo foi o estopim para essa conclusão (de risco de extinção)", relatou o biólogo. Depois desses cálculos, a equipe de pesquisadores usou os critérios da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, a sigla em inglês), "que são critérios universais para o estudo de espécies ameaçadas. O conjunto de critérios vai mostrar o grau de ameaça àquela espécie. Ela se enquadrou na categoria em perigo. Essa é uma categoria de ameaça oficial".
A regra geral estabelece que até 2.500 indivíduos, a espécie seria considerada criticamente em perigo; de 2.500 até 10 mil indivíduos, é considerada em perigo; e de 10 mil até 20 mil, é vulnerável.
Giovanni Maurício confirmou que o embrião da descoberta foi a pesquisa independente do professor da UFRJ Luiz Antonio Pedreira Gonzaga e amigos. Gonzaga acabou sendo homenageado ao batizar com seu nome a nova espécie brasileira. Naquela época, por volta de 1993, os pesquisadores acreditaram que se tratava de um macuquinho-preto comum, encontrado no Sul e no Sudeste do país. "Por isso, ela não foi descrita naqueles primórdios", explicou Maurício.

Segundo o especialista, a desconfiança de que era uma nova espécie começou em 2002. Constatou-se, então, que as medidas eram diferentes. "A cauda era menor e a asa, maior", disse Maurício. A cor foi outro fator de distinção. O Scytalopus gonzagaiapresenta ainda ritmo de canto mais forte e diferentes vocalizações.

Duas expedições feitas em 2004 e 2006, com o apoio da organização não governamental (ONG) Save Brasil , vinculada à Birdlife Internacional, da Inglaterra, e da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, respectivamente, puderam  investigar mais profundamente o pássaro, nas montanhas do sudeste da Bahia. As expedições confirmaram que era uma espécie nova e permitiram chegar à descoberta este ano.

Giovanni Maurício se baseia na Política Nacional da Biodiversidade para transmitir aos alunos a importância do tema para a vida no planeta. O professor decidiu retomar a descrição da espécie, que estava parada, "até para mostrar aos alunos como a biodiversidade brasileira vai aumentando". Ele pretende continuar fazendo a revisão desse gênero de aves porque está convicto de que há mais espécies novas a serem descritas. Maurício acredita que daqui a um ou dois anos serão descobertas mais espécies não ameaçadas de extinção, porque têm uma distribuição maior. "A gente continua nesse trabalho".


http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2014/09/20/nova-especie-de-passaro-descoberta-no-brasil-ja-corre-risco-de-extincao.htm

UOL - 15/09/2014 - 13:58 Meio ambiente

Peixe de 140 milhões de anos está perto de ser extinto devido à poluição

A espécie existe há cerca de 140 milhões de anos
A espécie existe há cerca de 140 milhões de anos



O esturjão chinês, peixe que, acredita-se, exista há 140 milhões de anos, está à beira da extinção, pesquisadores chineses alertam.
A espécie Aciper sinensi teria coexistido com dinossauros e é considerada um "fóssil vivo". É tida como tesouro nacional na China e recebe proteção do governo do país.
Apesar disso, pesquisadores chineses dizem que nenhum esturjão chinês se reproduziu naturalmente, no ano passado, no rio Yangtsé - o maior rio da China.
É a primeira vez que isso ocorre desde que pesquisadores começaram a monitorar a população de esturjões, há 32 anos.
Eles dizem que o fato é consequência dos níveis crescentes de poluição no rio e da construção de dezenas de represas.

Golfinho extinto

Os pesquisadores, da Academia Chinesa de Ciências da Pesca, também descobriram que nenhum esturjão jovem foi visto nadando no Yangtsé em direção ao mar durante o perído em que normalmente fazem esse percurso.
Eles disseram à agência de notícias chinesa Xinhua que na década de 1980 havia milhares de esturjões no rio. Hoje, as estimativas são de que existam apenas cem espécimes.
"Sem reprodução natural, a população do peixe não pode se sustentar. Se não forem tomadas mais medidas para reforçar a conservação, o esturjão selvagem corre o risco de se extinguir", disse um dos pesquisadores.
Nos últimos anos, as autoridades chinesas construíram várias represas ao longo do Yangtsé, que tem 6,3 mil km de comprimento, para aumentar os suprimentos de energia elétrica do país.
As obras provocaram críticas por conta de seu impacto negativo sobre o meio ambiente e sobre populações locais, que foram forçadas a abandonar suas casas.
A ONG de proteção ambiental WWF disse que uma de duas espécies de golfinhos nativas do rio Yangtsé, o golfinho Baiji, tornou-se extinta em 2006 por causa da diminuição na quantidade de peixes no rio.


http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/bbc/2014/09/15/peixe-de-140-milhoes-de-anos-esta-perto-de-ser-extinto-devido-a-poluicao.htm

sábado, 20 de setembro de 2014

VEJA - 09/08/2014 - 08:38

 Meio ambiente

Em 16 anos, poluição do ar matará até 256 mil pessoas em São Paulo

A concentração de material particulado no ar ainda provocará a internação de 1 milhão de pessoas, segundo pesquisa

Poluição atmosférica em São Paulo: os automóveis são os maiores vilões
Poluição atmosférica em São Paulo: os automóveis são os maiores vilões (Stockbyte/VEJA)
Os resultados indicam que, no atual cenário, a poluição pode matar até seis vezes mais do que a Aids ou três vezes mais do que acidentes de trânsito e câncer de mama. A população de risco, ou seja, as pessoas que já sofrem com doenças circulatórias, respiratórias e do coração, serão as mais afetadas, assim como crianças com menos de 5 anos que têm infecção nas vias aéreas ou pneumonia.
Entre as causas mais prováveis de mortes provocadas pela poluição, o câncer poderá ser o responsável por quase 30 mil casos até 2030 em todos os municípios de São Paulo. Asma, bronquite e outras doenças respiratórias extremamente agravadas pela poluição podem representar outros 93 mil óbitos, já contando a estimativa de crianças atingidas no período.
Doutora em Patologia pela Faculdade de Medicina da USP e uma das autoras da pesquisa, Evangelina Vormittag afirma que a magnitude dos resultados obtidos pela projeção, que tem como base dados de 2011, comprova a necessidade de o poder público implementar medidas mais rigorosas para o controle da poluição do ar.
Nessa lista estão formas alternativas de energia, incentivo ao transporte não poluente, como bicicleta e ônibus elétrico, redução do número de carros em circulação e obrigatoriedade de veículos a diesel utilizarem filtros em seus escapamentos.



http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/em-16-anos-poluicao-do-ar-matara-ate-256-mil-em-sp

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

VEJA - 09/09/2014 - 20:45

 Meio ambiente

Aumento do nível de CO2 atmosférico em 2013 foi o mais rápido em 30 anos

O nível de dióxido de carbono está agora em 142% do que havia em 1750, antes da Revolução Industrial

dióxido de carbono
A média global de dióxido de carbono na atmosfera atingiu 396 partes por milhão (ppm) em 2013 (Thinkstock/VEJA)
A concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumentou de 2012 para 2013 na maior velocidade registrada desde 1984. De acordo com um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), a média global de dióxido de carbono na atmosfera atingiu 396 partes por milhão (ppm) em 2013 — uma elevação de quase 3 ppm em relação ao ano anterior.
"O Boletim de Gases do Efeito Estufa mostra que, em vez de reduzir, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera cresceu no último ano mais rapidamente do que nos últimos 30 anos. Nós precisamos reverter essa situação, cortando as emissões de CO2 e outros gases", afirmou Michel Jarraud, secretário geral da OMM, segundo a rede BCC.
O nível de dióxido de carbono atmosférico está agora em 142% do que havia em 1750, antes da Revolução Industrial. O aumento da temperatura global, porém, não acompanhou esse crescimento, o que levou algumas pessoas a afirmarem que o aquecimento global teria freado. "O sistema climático não é linear. Ele não está necessariamente refletido na temperatura atmosférica, mas, se olharmos as temperaturas dos oceanos, vemos para onde o calor está indo", afirmou Oksana Tarasova, chefe da divisão de pesquisa atmosférica da OMM.
Queda na absorção — De acordo com o documento, a elevação dos níveis de CO2 em 2013 não se deve apenas a um aumento nas emissões, mas também a uma queda na absorção de carbono pela biosfera — aspecto que intriga os cientistas. Essa redução foi observada pela última vez em 1998, quando houve muita queima de biomassa e o fenômeno El Niño. Em 2013, porém, ainda não foi identificado um motivo que explique essa ocorrência. Uma das possibilidades, segundo Tarasova, seria a biosfera estar atingindo seu limite de absorção, embora essa teoria ainda precise ser confirmada por mais estudos.
O relatório da OMM incluiu, pela primeira vez, dados sobre a acidificação dos oceanos, causada pelo dióxido de carbono. De acordo com ele, a acidificação atual está em níveis jamais vistos nos últimos 300 milhões de anos. No dia 23 de setembro vai acontecer uma reunião, organizada pelo secretário geral da ONU, Ban Ki-moon. Espera-se que no evento seja dado o passo inicial para negociações com objetivo de promover uma nova mudança climática internacional até o fim de 2015.

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/aumento-do-nivel-de-co2-atmosferico-em-2013-foi-o-mais-rapido-em-30-anos