domingo, 9 de novembro de 2014

Notícia - O futuro da água brasileira será decidido nos tribunais?

Futuro da água brasileira pode ser decidido nos tribunais

O Brasil detém pouco mais de um décimo das reservas de água potável do mundo. No entanto, o País já registra um conflito por água a cada quatro dias, segundo o mais recente relatório da Comissão Pastoral da Terra, órgão ligado à Igreja Católica, obtido com exclusividade pela BBC Brasil. Em 2013, foram registradas 93 disputas locais em 19 Estados, 17% a mais do que no ano anterior. Mas esses conflitos não estão se tornando apenas mais frequentes. Também vêm assumindo dimensões inéditas.
Há pouco mais de uma semana, os governos de São Paulo e Rio de Janeiro vivem um embate. A razão é o projeto de São Paulo de captar água do Rio Paraíba do Sul e levá-la ao sistema Cantareira, grupo de reservatórios que abastece 15 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo e no interior do Estado. O problema é que este rio já abastece outras 15 milhões de pessoas no Grande Rio e no interior paulista. O governo fluminense é contra a proposta. Desde então, Rio e São Paulo trocam farpas e ameaças de processo publicamente. [...]

Fonte: noticias.terra.com.br


O futuro da água brasileira será decidido nos tribunais?


O Brasil detém pouco mais de um décimo das reservas de água potável do mundo, no entanto, o país já registra um conflito por água a cada quatro dias, segundo o mais recente relatório da Comissão Pastoral da Terra, órgão ligado à Igreja Católica, obtido com exclusividade pela BBC Brasil. Em 2013, foram registradas 93 disputas locais em 19 Estados, 17% a mais do que no ano anterior. Mas esses conflitos não estão se tornando apenas mais frequentes. Também vêm assumindo dimensões inéditas.

Há pouco mais de uma semana, os governos de São Paulo e Rio de Janeiro vivem um embate. A razão é o projeto de São Paulo de captar água do Rio Paraíba do Sul e levá-la ao sistema Cantareira, grupo de reservatórios que abastece 15 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo e no interior do Estado. O problema é que este rio já abastece outras 15 milhões de pessoas no Grande Rio e no interior paulista. O governo fluminense é contra a proposta. Desde então, Rio e São Paulo trocam farpas e ameaças de processo publicamente. [...]


Fonte:  bbc.co.uk

domingo, 2 de novembro de 2014


Entrevista - Contexto: Estudos

Entrevistada: VHH, 40 anos, médica.

Tema: Estudos

1. Qual a importância do estudo em sua opinião?
O estudo muda a vida da pessoa, da sua visão de mundo, qualifica para sua atuação na sociedade, e também faz crescimento pessoal.

2. Na sua opinião, existe mais de uma forma de estudar?
Com certeza. Ler um livro é estudar, assistir um filme histórico é estudar, assistir um documentários científicos e ler sobre fatos históricos também é estudar. Conversar em um grupo sobre um determinado assunto é uma forma de estudo, e hoje em dia, muitas pessoas são autodidatas, buscam o assunto de interesse em livros, em filmes, na internet, e aprendem e constroem seu conhecimento absolutamente sozinhas. Além de tudo isso, claro, existem as escolas, que, frente à situação atual, com tanta variedade de acesso à informação, tem que estar sempre revendo sua maneira de estudar.

3. Que instituições de ensino você frequentou?
Frequentei o Onofre Pires até o segundo ano fundamental, depois estudei no Colégio Santa Teresa Verzeri até completar o segundo grau, depois fui para a faculdade UFSM em Santa Maria.

4. Que diferença você vê nas escolas de hoje e de vinte anos atrás?
Na época em que cursei o ensino fundamental, as professoras eram personalidades conhecidas e respeitadas em toda a cidade, cobravam os temas e as pesquisas exigidas, o respeito em sala de aula era maior, o conteúdo era cobrado em testes e provas. Tenho a impressão de que a escola era mais exigente no passado. Na sétima série, tínhamos aula de redação uma tarde por semana, e a produção de textos era bem intensa; guardo até hoje o meu caderno como recordação.

5. Havia alguma matéria considerada muito difícil na época em que você frequentou a escola?
Sim, a maioria dos colegas tinha dificuldade com física de química, e era muito comum a busca por aulas particulares dessas matérias.